terça-feira, 16 de julho de 2013

Nova tabela periódica divulgada pela IUPAC

Antes de continuar o curso com o material sobre os Metais Alcalinos, gostaria de portar aqui em primeiríssima mão, a nova tabela periódica divulgada pela IUPAC.

Estão incluídos os elementos recém-descobertos em 2012: Flevorio, Fl (Z=114); Levermorio, Lv (Z=116).


Bons estudos.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Metais Alcalinos

Olá galera estudiosa. Conforme prometido estou postando aqui o primeiro material sobre os grupos da tabela periódica. Começando pelos elementos do grupo 1,com exceção do hidrogênio, os METAIS ALCALINOS.

Os elementos do grupo 1, os metais alcalinos, são lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio. Não abordarei o frâncio, o qual existe na natureza em pequeníssima quantidade e é altamente radioativo. Todos os elementos são metálicos e formam compostos iônicos simples, a maioria dos quais são solúveis em água.Os elementos formam um número limitado de complexos e compostos organometálicos.
Todos os elementos do grupo 1 são metais com configuração eletrônica ns¹. Eles conduzem eletricidade e calor, são macios e têm pontos de fusão baixos que diminuem ao descermos no grupo. A maciez e os baixos pontos de fusão vêm do fato de que a ligação metálica é fraca, pois cada átomo contribui com somente um elétron para a banda de orbitais moleculares. Todos eles adotam uma estrutura cúbica de corpo centrado similar a seguinte imagem: 
Uma vez que esta estrutura não é de empacotamento compacto, todos eles tem baixas densidades. Todos os metais formam ligas.

As propriedades químicas dos elementos do grupo 1 se relacionam com a tendência nos seus raios atômicos.
O aumento do raio atômico do lítio até o frâncio leva a diminuição da primeira energia de ionização (energia necessária para retirar um elétron do nível de valência) à medida que descemos no grupo, pois o elétron fica cada vez mais distante do núcleo, sofrendo assim menor atração pelo mesmo.Uma vez que as suas primeiras energias de ionização são baixas, os metais são reativos, formando facilmente M+ e com facilidade cada vez maior à medida que descemos no grupo. Assim. o lítio reage suavemente com a água, o sódio vigorosamente, o potássio reage de maneira tão exotérmica (liberação de energia em forma de calor) que o hidrogênio liberado se inflama, e o rubídio e o césio reagem explosivamente.

Espero que esse pequeno resumo sobre os metais alcalinos os ajudem nos estudos.

Bons estudos.



sexta-feira, 28 de junho de 2013

Primeira imagem da estrutura orbital do hidrogênio é obtida em laboratório

Como um químico que se preza, não poderia deixar de postar esta notícia importantíssima para a ciência.


"O registro foi conseguido com um microscópio quântico. O aparato permitiu vislumbrar os padrões de onda do átomo."

A imagem abaixo é uma bela quebra de um paradigma científico. Trata-se de um registro oriundo da observação direta de um átomo de hidrogênio. Para conseguir a façanha, os pesquisadores envolvidos no projeto utilizaram um novo aparato convenientemente chamado de microscópio quântico — o qual, conforme o nome indica, permite um vislumbre efêmero do amalucado reino quântico.Para começar a traduzir um pouco o “cientifiquês” da novidade, entende-se por “estrutura orbital” o espaço ocupado pelo núcleo do átomo e seus elétrons — ou “elétron”, considerando-se especificamente o hidrogênio. O que tornou possível a façanha científica da imagem que abre este texto também responde por um jargão científico: trata-se da “função de onda”.Trata-se de uma função matemática utilizada para tentar apreender algum sentido no maravilhoso caos quântico. Os valores assim obtidos tratam do comportamento de partículas subatômicas no tempo e no espaço. Em uma ocasião típica, é o expediente utilizado pelos cientistas — como a equação de Schrödinger — para descrever estados subatômicos, originando um sem-número de resultados complexos e gráficos tenebrosos.
O primeiro registro diretoA grande conquista da imagem que abre este texto, entretanto, foi a capacidade de realmente observar a função de onda — para além de um monte de números e teorias, pelo menos. Embora determinar a posição exata de um elétron seja semelhante a tentar apanhar uma nuvem de mosquitos com uma das mãos — uma espécie de incoerência quântica, na verdade —, é possível apreender todo um estado quântico baseado em inferências estatísticas.Entretanto, para isso é necessária uma ferramenta capaz de efetuar diversas medidas de padrões de onda ao longo do tempo. Entretanto, ainda restaria o desafio: como aumentar as imagens registradas, baseadas nos estados quânticos das partículas subatômicas? Bem, de acordo com os cientistas, é aí que aparece o microscópio quântico.
Elétrons projetadosO invento utiliza fotoionização microscópica para visualizar diretamente as estruturas atômicas. Em texto postado no Physical Review Letters, Aneta Stodolna, do Institudo FOM de Física Atômica e Molecular, descreve como ela e sua equipe conseguiram captar a estrutura nodal de um átomo de hidrogênio — postado em um campo elétrico estático.
O processo envolveu lançar pulsos de laser sobre os átomos, o que fez com que os elétrons, então ionizados, escapassem e seguissem trajetórias particulares em direção a um detector bidimensional. Naturalmente, há inúmeras trajetórias que os elétrons podem tomar antes de atingir o mesmo ponto do detector. De acordo com Stodolna, isso produziu padrões de interferências que refletiram a estrutura nodal das funções de onda.Por fim, para concluir o registro, os pesquisadores utilizaram uma lente eletrostática capaz de aumentar em 20 mil vezes as projeções obtidas dos elétrons. Para o futuro, os pesquisadores pretendem utilizar a mesma tecnologia para verificar as reações dos átomos no interior de campos magnéticos.
Fonte: Physics

A tabela periódica.

Olá galera. Estou postando uma parte de um slide de aula do professor Carlos Neco da UFRN, que aborda justamente o tema de tabela periódica. Em seguida postarei um material com o assunto mais detalhado. 
Vocês podem estudar pelo meu material e utilizar esse slide para revisão. 








Bons estudos a todos.

PS.: No meu material detalhado não abordarei o breve histórico da tabela (Criação por Mendeleev etc...) a não ser que alguém peça.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A tabela periódica e a classificação dos seus elementos

Olá estudiosos de plantão. Encontrei esta tabela periódica na internet e achei-a bem interessante pelo fato de trazer informações dos seus elementos etc.
Nos próximos dias estarei postando materiais explicando um pouco sobre cada uma destas classes: Metais alcalinos, alcalinos terrosos, metais de transição, lantanídios, actinídeos, metaloides/semi metais e não metais.
Logo mais também postarei um breve histórico sobre a tabela periódica. Como ela foi criada e etc.

Até mais e bons estudos.

domingo, 9 de junho de 2013

Cientistas quebram a barreira do zero absoluto

"Pela primeira vez é criado um gás atômico com temperatura abaixo do zero absoluto."

O zero absoluto é uma temperatura até então hipotética e que, de tão baixa, faria com que toda a energia térmica de um material ou ambiente desaparecesse por completo, o que antes era considerado impossível, se torna realidade: essa temperatura não é só possível de ser atingida, como também de ser superada.
Para chegar a esse resultado, cientistas da Universidade Ludwig Maximilian, na Alemanha, criaram um gás quântico com átomos de potássio alinhados de maneira específica com a ajuda de lasers e campos magnéticos.
Assim, quando os campos magnéticos foram rapidamente ajustados, os átomos passaram de um estado de baixa energia para um estado com o mais alto nível de energia possível. Essa transição, aliada ao fato de que os átomos continuaram em ordem graças ao feixe laser, fez com que a temperatura do gás ultrapassasse alguns bilionésimos de graus abaixo da temperatura de zero absoluto (-273,15° C).

Comportamento estranho
Com esse avanço científico, os pesquisadores seriam capazes, por exemplo, de criar novos tipos de matéria, mas antes precisam solucionar uma espécie de efeito colateral dessa temperatura: o físico teórico Achim Rosch, da Universidade de Cologne, na Alemanha, calcula que, em um sistema como esse, os átomos abaixo do zero absoluto passam a flutuar em vez de serem puxados pela gravidade.
Outra peculiaridade desse gás é que ele passa a se comportar de maneira semelhante à da energia escura, força que ainda é considerada como um dos mistérios ainda não resolvidos da Física e que tem papel fundamental na expansão do universo, já que desafia a gravidade que tenta fazer o universo voltar para o seu centro.
Quando os átomos de potássio do gás quântico mudam de estado de energia, eles deixam de se repelir e passam a ser atraídos uns pelos outros. Porém, eles não entram em colapso uns contra os outros, já que a temperatura abaixo do zero absoluto torna a cadeia estabilizada. Essa descoberta pode ajudar cosmólogos a entenderem melhor o funcionamento do nosso universo.
Fonte: Nature The Verge

sábado, 8 de junho de 2013

O Átomo e suas aplicações na tecnologia.

Olá amantes da química.Este material é interessantíssimo. Faz parte da seção "química e sociedade" e aborda o tema "Átomo e tecnologia", trazendo aplicações de algumas propriedades do átomo na tecnologia.
Espero que gostem, pois, as aplicações do átomo não são muito abordadas em sala de aula, e talvez, esse seja o grande erro dos professores ao ensinar química, pois, os alunos estudam sem saber para que e como poderia ser utilizado aquilo que estudam. Com certeza, se o ensino de química fosse mais contextualizado o processo de ensino-aprendizagem seria mais eficaz.





Estudem a química mais afundo. Estudem as aplicações. Busquem entender a química e não memoriza-la, e, tenho certeza que, no mínimo, gostarão mais da disciplina.

Bons estudos!